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Defesa de Temer pede que TSE não considere depoimentos da Odebrecht

Para os advogados do presidente, acusações incluídas recentemente não poderiam ser analisadas no julgamento da chapa Dilma-Temer.

A defesa do presidente Michel Temer apresentou pedido ao TSE para que as declarações de delatores da Odebrecht não sejam incluídas no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, marcada para esta terça-feira (4).  A defesa alega que a ação só pode ser proposta em até 15 dias depois da diplomação dos candidatos vitoriosos, portanto só podem ser incluídos no processo, fatos que precedam o prazo de 1º de janeiro de 2015.


“A verdade é que a ação original desapareceu para dar lugar a uma nova, dois anos depois de vencido o prazo decadencial”, afirma o parecer da defesa. Os advogados de Temer contestam a inclusão no processo da acusação de compra de partidos por parte da Odebrecht para aumentar o tempo de TV da chapa; do uso de caixa-dois para pagar o publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura; além do uso de propina para abastecer a campanha eleitoral.


“Tais matérias não têm nenhuma relação ou sequer proximidade com o objeto original das ações eleitorais. Não existe nada na narrativa, no minucioso conjunto fático da inicial que se aproxime de tais fatos essenciais extemporâneos”, alega o documento.