Ministra "escrava" será cidadã feirense
O currículo de realizações do Ministério dos Direitos Humanos é escasso. Não deve ocupar uma página.
Não se tem notícias de contribuição fundamental da Ministra que o dirige para melhoria do padrão de Justiça Social do país, entretanto, Luislinda Valois, gastou 200 páginas de uma petição para pedir que o teto Constitucional de R$33,7 mil seja violado e seu salário seja somado à aposentadoria de R$30.400 como Procuradora aposentada, alcançando o valor de R$61 mil reais.
Uma jurista querer violar a Carta Magna já soa absurdo, mas os argumentos usados por ela é que estarrecem os brasileiros, pois, mostra um total descolamento da realidade e uma insensibilidade descomunal. Em sua aloprada petição ela apela, de forma acintosa, à terrível lembrança da escravidão e alega que viver com este salário é condição “análoga à escravidão” e pergunta:” como vou comer, beber, calçar'? O cargo exige roupas, maquiagem”. A Ministra esqueceu-se de citar que tem carro, motorista, avião da FAB a disposição e cartão corporativo, entre outras benesses.
Não atendida em seu pedido, a Ministra, redobrando a vergonha, não pediu demissão, nem o PSDB a retirou do cargo, mostrando que cada vez mais é um partido perdido na catástrofe ética que vive a política nacional.
A situação mostra despreparo para o cargo e torna inútil e fantasiosa sua presença lá, entretanto, segundo a Folha do Estado, a Câmara de Feira irá lhe entregar o título de cidadã feirense, aprovado no último dia 25.
A Câmara seria mais respeitosa com a memória dos escravos se colocasse a homenagem em eterno banho-maria. Ou será muita vergonha alheia.